A oração presente nas primeiras páginas do livro assim orienta:

Eu estou aui só para ser verdadeiramente útil. Quando o curso fala que não devemos fazer nada ele simplesmente quer nos mostrar que não devemos deixar nosso ego nos orientar e sim nosso espírito. Não fazer nada então passa a ser colocar tudo nas mãos do divino Espírito Santo, pois somente aqueles que se entregam à vontade do Pai podem ser verdadeiramente úteis. Ser verdadeiramente útil é doarmos nossa vida aos nossos irmãos, como fez Jesus.

Eu estou aqui para representar aquele que me enviou. Se estou representano quem me enviou, meu Pai celestial, devo agir como Jesus agiria em todas as situações. Disse Jesus: Não me tragam recompensas e sim, antes, se reconciliem com os irmãos. Começo a entender aquilo que as professoras fazem com as crianças no jardim, quando as crianças brigam elas pedem aos pequenos que dêem as mãos. Ou seja, o que devo pedir ao Espírito Santo é a oportunidade milagrosa para me reconciliar com meu irmão (aí não precisarei mais fazer nada, pois ele irá preparar a exata oportunidade de reconciliação). Nosso ego não quer isso, ele tem muito orgulho. Mas a verdadeira oração é pedir perdão aos irmãos, pois segundo o curso os perdoados têm tudo.

Eu não tenho que preocupar com o que dizer ou o que fazer, pois aquele que enviou me dirigirá. Claro, meu ego desvairado não mais comandará minhas atitudes e sim a clareza e intuição vindas do Espírito, a partir disso eu começo a agir com muita determinação. Tenho feito isso todos os dias, o Espírito Santo tem me dado as oportunidades e tenho pedido perdão expressamente aos meus irmãos. Nunca fui tão feliz em minha vida depois que comecei a me reconciliar com todos os meus irmãos cara a cara.

Eu estou contente sabendo que ele vai comigo. Sabendo de tudo isso e fazendo aquilo que Jesus mandou, sem fazer nada ao mesmo tempo, pois quem prepara tudo é o Espírito Santo, ando pelo mundo sorrindo à toa com a presença dela.

Eu serei curado a medida que eu permitir que ele me ensina a curar. Compreendo que o Espírito Santo nos dá os instantes milagrosos para realizar o perdão, mas nosso orgulho prefere outras alternativas. Então nossa vida torna-se cíclica, ou seja, enquanto não aceitamos os milagres e não fazemos a correção nossa vida NÃO ANDA! É como se tivéssemos uma âncora no pé. Todos os dias aparecem as mesmas coisas para trabalharmos e não fazemos, colocamos uma venda nos olhos. Agora fica a pergunta. Ele quer me curar. E eu? Estou disposto a me reconciliar explicitamente com todos os meus irmãos?

Fiquem com o Pai!
Milagres a todos
Renata


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